Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

14 janeiro 2011

Rebeldia e a fragrância da liberdade


Um rebelde é uma pessoa que não vive como um robô, condicionado pelo passado. A religião, a sociedade, a cultura... nada que pertença ao passado interfere de forma alguma em seu modo de vida, em seu estilo de vida.

Ele vive individualmente — não como uma engrenagem no sistema, mas sim como uma unidade orgânica. Sua vida não é decidida por mais ninguém, somente por sua própria inteligência.

A fragrância da sua vida é a da liberdade — não só por viver em liberdade, mas por permitir que todas as pessoas sejam livres. Não permite que ninguém interfira em sua vida; assim como não interfere na vida de ninguém.

Para ele, a vida é tão sagrada — e a liberdade é o valor máximo — que ele é capaz de sacrificar tudo em nome dela: a respeitabilidade, o status, até mesmo a vida em si.

Liberdade, para ele, é o que Deus costumava ser para as pessoas religiosas no passado.

A liberdade é o Deus dele.

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!