Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

30 janeiro 2014

Quem é você quando ninguém te vê?


Constatações sobre o viver correto

Boa parte dos adultos adulterados adulterantes
sofrem da eufórica "Síndrome de Bethânia";
enquanto não vivenciarem, à duras penas,
a falência emocional por "brincar de viver",
a Verdade da Vida não se apresenta.

Outsider

29 janeiro 2014

Constatação sobre controle mental

Fique atento e observe como, através das redes sociais, já está sendo instalado um "novo clima psicológico", carregado de anônimos e autocentrados interesses políticos... Tenha consciência que, cada postagem SUA pode ser um multiplicador da bem estudada e marqueteira "maledicência infecciosa", a qual sempre resulta em "disseminação de violência" e abre portas para a "oportunista criminalidade epidêmica" que sustenta o velado interesse de "controle e abuso de autoridade".

Outsider

Constatação sobre informação viral

É preciso estar atento à toda forma de informação viral proliferada pela rede; são elas as grandes responsáveis pela anônima indução à "infecção mental", à "contaminação emocional" e ao "contágio ideológico" que servem aos interesses de mentes sagazes, sedentas por privilégios a custas do bem-estar coletivo. Não seja mais um manipulado ser inconsciente nessa imensa e bem articulada massa de manobra.

Outsider




Constatações sobre militância

Política, esportes, música, tipo de alimentação correta, defesa de animais, idealismo de amor ao próximo, idealismo de boas maneiras, o idealismo reptiliano ou do Zeitgeist...

Toda forma de idealizada militância não tem o poder de trazer um "Real" sentido à inconsciente existência; em última análise, serve tão somente como momentâneo anestésico para a crônica dor resultante do desconhecimento da Verdade de Si mesmo.

Outsider

25 janeiro 2014

Bafo de boca não cozinha ovo cósmico

Constatação sobre a Face Fast-Espiritualidade

Você consegue imaginar um santuário, uma igreja, um templo, repleto de anúncios comerciais de produtos e marcas diversas, várias piadinhas, várias mensagens políticas, vegetarianas, todos os tipos de militância, tudo ao mesmo tempo... vários "oradores" se intercalando com sermões de poucas linhas, e as pessoas à sua volta lhe "cutucando" para conversar ou também tentando passar seus sermões particulares, enquanto você tentar ouvir as poucas linhas da miscelânea de sermões?

Já cantavam nossos avós: "o apressado, come crú". Apesar de ter facilitado o acesso a informação espiritual, o Facebook vem criando a ilusão da Face Fast-Espiritualidade: uma poderosa dispersão de informação que impede a observação atenta de um paradigma espiritual (seja ele qual for). Lê-se de tudo, sem tempo de reverberação de nada do que é lido... Muita gente confusa, se confundindo ainda mais com uma miscelânea de informação, que, apesar da seriedade de algumas fontes, acabam se tornando "contra informação". O que a grande maioria não percebe é que não vai ter, em livro nenhum, o tal "pulo do gato" que tanto buscam, a pílula do Nirvana, o "Viagra espiritual" que produza um fantástico salto quântico no processo; há que se arregaçar as mangas e fazer o necessário trabalho de limpeza interior. Enquanto se é um "gurutizado" macaco literário institucionalizado, não tem como, pela ação da "experiência direta", descer da árvore do conhecimento e andar em solo firme, feito realizado Homo Sapiens.


Sobre o polêmico principiante crônico


24 janeiro 2014

Constatação sobre a linguagem

Ser uma manifestação do "profundo"
com simplicidade objetiva:
eis o grande desafio humano!

Outsider

Constatações sobre o polêmico grupal

Percebi ser um triste fato, depois de um longo período trabalhando com grupos, um tipo de participação não muito ativa, mas, por vezes, bastante desestabilizante: trata-se do "polêmico e estagnado principiante crônico". O contato com ele requer uma atenção especial dobrada, uma vez que, dentro de nós, o mesmo encontra-se adormecido; acordá-lo através da aspereza das polêmicas falas é certeza de infrutíferos conflitos, os quais nunca apontam para o bem estar-comum e a descoberta da verdadeira liberdade do espírito humano. São apenas armadilhas que alimentam a continuidade da nefasta e fragmentária energia corrente do ego.

Outsider

23 janeiro 2014

Um olhar sobre a ânsia de iluminação


Constatação sobre as dores de parto de um novo homem

Muitas vezes, é preciso deixar o indivíduo prostrado em seu quarto, tomado por seus conflitos mentais, narcotizado do "saquê" de sua preferência, delirando em meio de culpa e remorso, até que essa experiência do "absurdo", de certa forma, prepare as células cerebrais para que, de forma espontânea e consciente, o indivíduo possa atravessar o portal da Graça ao encontro de seu mestre interior que o acompanhará em sua nova etapa do percurso da retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa, a qual traz um novo olhar onde tudo se apresenta num estado de sublime perfeição. 

Dedicado a um querido confrade, envolvido em momento de dores de parto de um novo homem...

Com a palavra o ego se faz presente


Observando a natureza exata por trás dos fatos


21 janeiro 2014

Há necessidade de "tempo" para a ocorrência do despertar?


[...] Boa parte dos membros chegam aos nossos grupos de apoio num nível de consciência a qual denomino de “compuesfera”; uma esfera de consciência presa a um ou mais tipos de padrões de comportamentos compulsivos. Esta é a fase progressiva e de determinação fatal que pode levar a pessoa à loucura ou morte prematura. Ela pode ser tanto um ponto inicial na evolução da consciência, ou então um ponto de estagnação e deterioração do potencial humano, uma vez que seu movimento natural é sempre descendente.

A fase seguinte é a que denomino de “normoesfera”; uma fase um tanto ilusória, onde muitos buscam por segurança devido o fator de ser este o nível de consciência onde se situa a maioria da humanidade. Nesta faixa de consciência não é raro a presença de constantes “recaídas” para a “compuesfera”. Os mais sensíveis conseguem dar um salto consciêncial para a próxima esfera, onde a consciência do ego se torna maior: a “egoesfera”.

A “egoesfera” é uma fase bastante crítica no processo de desenvolvimento, uma vez que somos constantemente bombardeados pela nossa tendência para a busca de segurança no que é normal, tradicional. É uma fase em que cobramos por demais perfeição de nós mesmos, o que não deixa de ser uma manifestação do nosso ego, que agora entra pela porta dos fundos. Como a dor aqui é muito forte, muitos acabam recaindo feio para a fase da “compuesfera” e por já terem conhecido algo de superior não conseguem ficar muito tempo neste nível de consciência e acabam entrando numa espécie de “CICLO VICIOSO” entre a compuesfera e a egoesfera.

No entanto, todo este movimento começa a apurar a consciência da própria “consciência” e acaba nos levando para um outro nível, a qual denomino de “conscioesfera”. Esta fase é um verdadeiro fio de navalha”, o buraco da agulha, ou se preferir, “a porta estreita” pela qual apenas os que forem “pobres” de condicionamentos, apegos, distrações e fugas, podem atravessar, ou melhor fazer o movimento para abrir a porta. Mas, não somos nós que abrimos a porta. Aqui é somente o ABERTO que pode se manifestar; cabe aqui por nossa parte somente a boa vontade – fruto de um total descontentamento e desilusão com relação a tudo que é conhecido, que é produto do pensamento humano.

É extremamente difícil manter-se neste caminhar durante esta fase, uma vez que a pessoa não encontra por outras pessoas que também estão trilhando esse caminho. Outra característica marcante está na dificuldade de transmitir ao outro aquilo que estamos vivenciando. Não raro, a pessoa que atravessa este momento é mal interpretada e na maioria das vezes acaba sofrendo com o ostracismo coletivo. O ego então, aproveita a situação para lançar na mente a dúvida de que a pessoa esteja ficando louca por estar falando uma linguagem completamente diferente do condicionamento coletivo...

Não há como mensurar, como falar sobre o ABERTO para as demais pessoas, uma vez que o ABERTO é uma experiência única, singular e pessoal que pode ser comparado com o paladar. Se você não provou o mel, não há maneiras de explicar para você qual é o seu sabor. Uma vez que você o provou, não há mais como esquecer o sabor do mel. E se você o provou, não existem maneiras de você explicá-lo para alguém que ainda não o tenha experimentado por experiência própria. Como explicar o sabor do mel para alguém que nunca o tenha experimentado? O que podemos fazer é tentar transmitir da melhor maneira possível que encontrarmos, através da limitação das nossas palavras, de uma forma que as mesmas possam aguçar no outro a vontade de também conhecer por si mesmo este nível de consciência. Mas, o mais triste é constatar que ninguém está buscando pelo ABERTO, pois ele é o desconhecido e no desconhecido a respeitabilidade do ego não pode encontrar segurança e continuidade. Esta é uma fase bastante delicada, pois o sentimento de solidão é tão grande que não raro surgem a mente as idéias de suicídio como forma de escape para o vazio da solidão. O medo entra em cena, e o ego tenta atacar por todos os lados para manter seu domínio. O que se faz necessário aqui é um “egocídio” consciente e não um suicídio inconseqüente. Mas são poucos os que se aventuram neste caminhar solitário e que possuem a perseverança necessária para “carregar sua cruz” até o final, conseqüentemente, são poucos os que podem “ressuscitar” da neurose para a experiência da grande Vida, no Aberto em si mesmo.

Outsider

O despertar do fogo da paixão pelo autoconhecimento


Há necessidade de "tempo" para a ocorrência do despertar?

Só faltou a foto do Ramana ou do Osho
Uma pergunta corrente nas redes sociais é se há ou não a necessidade de "tempo", se há ou não a necessidade de um "processo" para a ocorrência do despertar.

Penso que, sem que se tenha vivenciado um "processo de despertamento", de "percebimento daquilo que se pensa ser", de "relembramento" Daquilo que se É, não haveria se quer o interesse por esse tipo de material, quanto mais a capacidade de entendimento do mesmo. De fato, o processo de despertar, não é uma ocorrência no futuro, mas sim, um PROCESSO, onde se vai despertando — de momento a momento —, até, quem sabe, estejamos PLENAMENTE despertos.

Pegue por exemplo, o seu processo de despertar matinal... ele não é instantâneo... Você vai acordando durante a manhã e, geralmente, nesse processo, ocorrem variações de humor, oscilações... Isso é muito simples e natural!

O interessante é notar que alguns dos que afirmam que o despertar é instantâneo, geralmente nem se quer despertaram quanto a codependência de sua relação com um determinado "guru", ou a uma determinada "metodologia" ou "linhagem espiritual"; o que se apresenta é só um joguinho de novas palavras e sorrisos momentâneos. É só no "longo processo" do rala rala do dia a dia, que a falsa consistência disso que pensam ser um "estado desperto no agora", se apresenta.

É como uma droga: inicialmente dá um imenso "barato" (apesar de ela não ser barata, não vir de graça - tem sempre um traficante da Graça). Só depois de muito tempo de exposição e uso (e de ter sido usado) é que os nefastos sintomas reais dessa irrealidade começam a bater de frente e a afetar todas as atividades.

É claro que um traficante vai sempre afirmar as "qualidades da droga que vende" (e que "venda" os olhos espirituais do usuário), tentando manter a sedução inicial daqueles a quem mantém cativo; assim como, do mesmo modo, o usuário irá defender as qualidades de tal droga, bem como difundir o local e o nome de quem a trafica.

E, desse modo, dá-se a continuidade do inconsciente e narcotizado baile de máscaras dos despertos sonâmbulos da pura luz.

Outsider

É possível observar sem palavras?



16 janeiro 2014

Constatação sobre educação

Inversão de valores: 
o burguês passa a infância e adolescência em colégio particular para entrar em universidade pública; o pobre passa a infância e adolescência em colégio público para entrar em universidade particular...
E o jogo da desigualdade continua!

Outsider

14 janeiro 2014

Na São Silvestre do Ser que somos

O que seria de cada competidor, se, durante o percurso, se distraí-se com cada imagem exposta nas bancas de jornais ou nos coloridos anúncios de promoções estampados diante das mais variadas lojas?... Manter o foco; esta me parece a grande dificuldade do ser que ainda nem se fez humano, que dirá, Deus em si realizado...

07 janeiro 2014

Constatação sobre o poder da observação sem escolha

A observação sem escolha é a alavanca que nos tira 
do não questionado círculo vicioso no qual gira e se 
mantém de forma inconsciente a grande parte da raça humana.

Um busca do conhecimento pleno de si mesmo

05 janeiro 2014

Constatação sobre Soberba espiritual

Soberba espiritual: 
 a satânica divinização do ego.

Ousider

Dança com lobos

Precisamos, sob ação do sol do deserto, em solidão,
aprender a "dançar com os Lobos" do pensamento...
O lobo precisa comer em nossa mão!"

Outsider

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!