Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

31 agosto 2015

Onde está o problema?

Outsider

Mentiras e Verdades

Outsider

A chama da verdade

Outsider

Formação de base

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Choque psíquico

Outsider

Solidão a dois

Outsider

Conversa matinal pelo Fabebook

P: Bom dia. Tem muito tempo que não entro na sala do Paltalk; tem chegado gente nova lá?

Out: Bom dia! Está em busca de "novidades"? 

P: A pergunta que lhe fiz, levou você a perguntar isso; eu também faria a mesma coisa! 

Out: Então está na hora de repensar suas perguntas.

P: Por incrível que parece, o único lugar que está dando liga é dentro de mim mesmo. Então, por que sair de lá? 

Out: Quando estiver — de fato — dando liga, você terá algo novo e significativo para transmitir, e não terá tempo para continuar fazendo perguntas sem sentido.

P: ... silêncio.

O jogo da imitação - II

Outsider

Jogo da Imitação

Outsider

28 agosto 2015

Percepções no café da tarde

Durante muitos anos, enquanto identificados com os valores da mente adquirida, fizemos nossas escolhas, com bases nesses valores. Em algumas dessas escolhas, até chegamos a viver a euforia proporcionada pela ideia de sucesso, mas, se formos minuciosamente honestos, veremos que, em grande parte, ao contrário da euforia, nossas escolhas nos enchiam de tédio, insatisfação, inadequação, vazio e total falta de sentido (o que tentávamos esconder tanto de nós, como dos demais que também se viam envolvidos com tais escolhas inconscientes e inconsequentes). Isso produzia um enorme desperdício de energia, a qual tentávamos amenizar através de alguma forma de busca de prazer imediato (o que quase sempre redundava em mais vazio). Apesar do aparente sucesso, sempre permanecia o sentimento interno — e quase sempre abafado — de que éramos uma farsa, que vivíamos uma farsa. Apesar de imensamente dolorosa, a crise iniciática trouxe consigo, além da dor, a possibilidade de relaxar diante desse sentimento de farsa. Ela também possibilitou a coragem necessária para começar a descascar esse imenso abacaxi que foi o fruto ácido da identificação com os conteúdos da mente adquirida. Várias relações começaram a cair por terra. Várias situações começaram a cair por terra.

E um imenso vazio, um imenso deserto foi se apresentando juntamente com o real.

O maior conflito, talvez, nesse período, foi conseguir fazer frente as profundas necessidades mais intrínsecas e as contínuas exigências descabidas dos sistema e de seus defensores mais próximos a nós (parentes, amigos e pessoas significativas)

A percepção foi aumentando e, com ela, foi se tornando cada vez mais clara a total falta de sentido de muitas das situações em que ainda nos víamos de alguma forma atrelados.

Essa abertura do olhar apresentou consigo uma clareza diante da falta de sentido em desperdiçar energia em várias atividades que o meio nos apresentava.

E, em contrapartida, o meio que de alguma forma mantinha uma relação codependente conosco, investiu forte contra nossa decisão de afastamento dessas situações.

Esse é de fato um momento bastante difícil para todo aquele que sofre o batismo da crise iniciática.
Não possuímos a clareza e nem a firmeza diante desse novo modo de ser, e isso torna bastante difícil a comunicação com os demais quanto aquilo que interiormente vivenciamos.

A duras penas, percebemos que, na maior parte dos casos, o silêncio é a única língua que podemos aplicar, o que faz com que isso arranhe ainda mais a imagem que criam a respeito de nós. (Aqui a imagem ainda tem muita força sobre nós)

A busca de segurança psicológica e material — torna-se uma forte exigência da mente adquirida.

O que acaba por sua vez, se mostrando como uma fonte de inesgotável ansiedade e conflito.

Leva um bom tempo para ligarmos o botão do "foda-se", tanto para as vozes da mente adquirida, como dos demais que insistem em mostrar como deveríamos viver a vida que nos foi dada.

Mas quando descobrimos esse botão, esse sagrado botão, muitas das exigências anteriores também acabam caindo por terra.

Talvez, aqui, é quando, pela primeira vez, tomamos a Vida em nossas mãos...

Começamos a nos permitir o espaço necessário, o tempo necessário, o repouso necessário...
começamos a ficar mais com o agora e, ao mesmo tempo, percebendo todo movimento da mente tentando criar as projeções quanto um futuro de penúria, sem que ocorra de modo algum, qualquer forma de identificação com essas projeções.

Começamos a perceber que o nosso lugar no mundo, não tem nada a ver com a precisão de uma escolha profissional.

As coisa vão ficando mais leves, ao ponto de se conseguir rir das várias tentativas de ataque por parte da mente adquirida. Começamos a perceber também que, independente de nossos esforços, aquilo que nos é necessário vai se apresentando de forma providencial.

Essas são algumas das percepções que ocorrem durante o processo. De momento em momento, mais vai sendo revelado e nisso, peles da mente serpentina vão ficando pela estrada.

Outsider

Observando os desdobramentos da mente

A codependência de identificação

Sobre o condicionamento da identificação

Um olhar sobre o processo de desconstrução

Onde não há sintonia reverbera distorção

A mente adquirida é vagabunda e serpentina

Vendo lucro onde a mente vê prejuízo

A mente se alimenta da dor física

27 agosto 2015

Um olhar sobre a questão do temor

Grupos anônimos

Os grupos anônimos não colocam fim ao "eu"; ao contrário, o ajustam e o alimentam com a aceitação e a respeitabilidade. Contrariando a essência do anonimato, os grupos anônimos criam e alimentam autoridades espirituais, cuja base está no exercício do intelecto com as bases no conhecimento colhido do passado. Para conseguir essa autoridade, basta abrir mão da originalidade — ainda que adoentada —, e se agarrar ao processo de imitação. Ali, você não pode pensar, se esse pensar não estiver aparelhado, ajustado ao que é chamado de Tradições. Na quebra da Tradição, cai por terra a respeitabilidade. O culto às tradições denota um processo de busca de segurança coletiva, o que demonstra o medo como a base dessa relação. E onde está o medo, como pode haver o exercício da capacidade de expressar amor? Como escola iniciática, sem dúvida, é uma excelente opção; mas há que se seguir viagem, se o que se busca, é de fato a verdade.

Outsider

20 agosto 2015

19 agosto 2015

Constatações

Outsider

Compreendendo a dinâmica do eu

O eu é a base do sistema

Não gaste vela com defunto ruim

Certificado de validade

Outsider

Andando em círculos

É comum, logo no início da jornada do autoconhecimento, a manifestação do sentimento de estar-se andando em círculos. Se esse é o seu caso, pergunto-lhe: qual o problema de você estar se vendo andando em círculos?... Você sempre andou em círculos! Somente nunca o percebeu. Sempre andou no círculo das suas ilusões. Sempre andou no círculo dos seus condicionamentos. Sempre andou no círculo dos seus desejos egocêntricos. Sempre andou no círculo do seu orgulho, da sua inveja, da sua ambição, dos seus preconceitos. Sempre andou no círculo da tradição familiar, da tradição cultural. Qual o problema de estar se vendo andando em círculos?... Você deveria estar celebrando o fato de estar percebendo que sempre andou em círculos e que agora ainda anda em círculo por não perceber que, para parar de andar em círculos, a primeira coisa que se faz necessária é "parar"... Como que uma mente confusa, por tanto andar em círculos, poderá encontrar um caminho que saia desse círculo?... É preciso parar; silenciar... Para que uma percepção diferente se apresente. Não há nenhum problema em se perceber andando em círculos. Se esse for seu caso, renda graças por isso! Só assim há a possibilidade de, a qualquer momento, sair desse círculo vicioso alimentando pelo desnorteado "eu". Vida que segue...

Não há nenhum lugar para ir, nenhum lugar para se chegar... Só é preciso deixar de se identificar; deixar de se organizar como tal e tal...

Já somos onde "pensamos" precisar chegar.

Outsider

17 agosto 2015

Orgulho

Outsider

Aceitação

Outsider

Vá de retro

O processo imaginal da mente adquirida é muito rápido e enredante; ela se serve disso para evitar uma visão holística da realidade; esse é o modo que ela usa para dar continuidade à sua inconsciência debilitante, a qual impede a manifestação do amor.

Parte de nossos conflitos está na recusa de aceitar os conteúdos apresentados pela Consciência, os quais abalam a estrutura de um modo de vida inconsciente, o qual é a trave de tropeço para a manifestação do amor.

Os conteúdos apresentados pela Consciência visam a liberdade, sem a qual, o amor real não se manifesta.

Sem a liberdade criativa do amor, somos constantes prisioneiros de medos, ansiedades, apegos e compulsivas dependências.

Essa liberdade só surge quando desenvolvemos a capacidade de observar os conteúdos da mente sem qualquer tipo de escolha ou interferência, sem qualquer tipo de fuga ou alívio do que nos é apresentado. Os conteúdos da Consciência vão se apresentando sem esforço algum de nossa parte, mas em contrapartida, os mesmos se misturam com o imaginal da mente adquirida, o qual é repleto de medos e ansiedades. Isso é o que quer dizer a expressão: separar o joio do trigo

O conteúdo da Consciência aponta para a instalação da Verdade; já os conteúdos da mente adquirida, para a continuidade de mentiras e ilusões. 

Boa parte de nossas reações inconscientes e inconsequentes são resultado da desesperada fuga de nossos medos. Elas ocorrem pela nossa total incapacidade de "dar a outra face ao inimigo", ou seja, a face da observação sem escolhas.

Num primeiro momento, devido nossa imaturidade diante do processo de observação sem escolhas, observamos apenas nossas reações. Conforme essa observação deixa de "ser um verbo e passa a ser carne e habitar em nós", conseguimos o exercício da "observação relâmpago", ou seja, a observação no exato momento em que as imagens se apresentam na mente. É  aqui que a Consciência pode expressar: "vá de retro, satanás".

Outsider

10 agosto 2015

05 agosto 2015

Happy Hour

Enquanto não despertamos para nossa real natureza, tudo que fazemos, serve de alimento para irrealidades. Nada do que fazemos tem um real sentido. Nos tornamos prisioneiros de desejos, ansiedades, medos e frustrações. Tudo é contaminado pelo sentimento de rotina e mesmice. E o sentimento de superficialidade se faz constante. As falas traduzem banalidades, quando não carregam conteúdo de segunda mão. Inconscientes de nossa real natureza, somos movidos por obrigações, das quais procuramos relaxar com a busca de algum prazer imediato. Damos até um nome para esses breves momentos de fuga de nosso débil modo de existir: 'happy hour'... e sem perceber, nos tornamos adictos daquilo que aparentemente torna nossas horas mais felizes. E o pior de tudo: ousamos chamar isso de vida...

Outsider

01 agosto 2015

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!