Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

05 agosto 2015

Happy Hour

Enquanto não despertamos para nossa real natureza, tudo que fazemos, serve de alimento para irrealidades. Nada do que fazemos tem um real sentido. Nos tornamos prisioneiros de desejos, ansiedades, medos e frustrações. Tudo é contaminado pelo sentimento de rotina e mesmice. E o sentimento de superficialidade se faz constante. As falas traduzem banalidades, quando não carregam conteúdo de segunda mão. Inconscientes de nossa real natureza, somos movidos por obrigações, das quais procuramos relaxar com a busca de algum prazer imediato. Damos até um nome para esses breves momentos de fuga de nosso débil modo de existir: 'happy hour'... e sem perceber, nos tornamos adictos daquilo que aparentemente torna nossas horas mais felizes. E o pior de tudo: ousamos chamar isso de vida...

Outsider

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!