A televisão nos transformou numa nação de VOYEURS que só se excita vendo os outros agirem... a televisão diminui a vigilância, inibi a ação, cria um cinismo sensório, produz mentes estreitas e rigidamente delimitadas, programa o inconsciente com sonhos emprestados, destrói o apreço pela complexidade e cria uma mentalidade que compra a visão comercial da vida... quanto mais atraente se torna a televisão, maior a probabilidade de um dia acordarmos e descobrirmos que nos esquecemos de viver.
A existência dos comerciais de televisão depende de nossa passividade, do não questionamento, da obediência às falsas mensagenzinhas de aparente entusiasmo que as heroínas oficiais sopram em nosso ouvido, de seguirmos o conselho das cínicas "personalidades" que emprestam seu nome para nos convencer de que um toque de açucar faz bem. Não faz! É preciso ser estúpido para que o sistema funcione. Mude de canal!
Quem controla os sonhos de uma nação detém o poder de formar a realidade. Os criadores de imagem, os fabricantes de heróis e heroínas, os contadores de histórias, os bardos oficiais configuram nossos desejos e governam o que iremos amar. Já tivemos nossos bardos, os trovadores itinerantes, os piquiniques familiares onde os tios contavam coisas engraçadas que nossos pais faziam quando crianças e avós que se lembravam do começo dos tempos. Agora, no máximo, temos as novelas em capítulos que nos são oferecidas por um patrocinador para quem somos cópias carbono, consumidores em série. Pelas imagens que mostra e detém, a televisão molda nossos desejos.
Sam Keen
A existência dos comerciais de televisão depende de nossa passividade, do não questionamento, da obediência às falsas mensagenzinhas de aparente entusiasmo que as heroínas oficiais sopram em nosso ouvido, de seguirmos o conselho das cínicas "personalidades" que emprestam seu nome para nos convencer de que um toque de açucar faz bem. Não faz! É preciso ser estúpido para que o sistema funcione. Mude de canal!
Quem controla os sonhos de uma nação detém o poder de formar a realidade. Os criadores de imagem, os fabricantes de heróis e heroínas, os contadores de histórias, os bardos oficiais configuram nossos desejos e governam o que iremos amar. Já tivemos nossos bardos, os trovadores itinerantes, os piquiniques familiares onde os tios contavam coisas engraçadas que nossos pais faziam quando crianças e avós que se lembravam do começo dos tempos. Agora, no máximo, temos as novelas em capítulos que nos são oferecidas por um patrocinador para quem somos cópias carbono, consumidores em série. Pelas imagens que mostra e detém, a televisão molda nossos desejos.
Sam Keen