Outsider
Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.
31 maio 2015
30 maio 2015
Recado aos amigos em dores de parto
Vocês estão vivendo o que é chamado de "Noite escura da Alma". É preciso muita força e determinação para atravessar esse tenebroso e solitário momento. É como se vocês estivessem num novo útero, em trabalho de parto para um novo nascimento. Para que isso ocorra, as velhas identificações limitantes e fragmentadoras estão em processo de morte e a mente se ressente por isso, uma vez que ela vive do conhecido e abomina qualquer possibilidade do desconhecido. É preciso ouvir algo dentro de si, que não seja a mente, mas sim, uma suave, calorosa e centrante voz, a qual dá nova forma a tudo que se apresenta. Só posso dizer: Coragem. Coragem é o agir do coração e não da mente. Calma, ou seja, agir com Alma. Tudo isso passará. É a pesada nuvem do Ser regando o terreno fértil que são vocês. Permitam-se esse novo plantio. O mundo precisa da originalidade nutritiva de seus frutos.
Outsider
28 maio 2015
Eu sou, torna nova todas as coisas
Há um preceito espiritual que, para nós, tornou-se realidade: "Eu torno nova todas as coisas". Longe da percepção da Presença, mesmo a nova percepção é usada pela mente adquirida para nos causar conflituosa identificação.
Interessante observar que, mesmo nesse novo movimento de observar, a mente adquirida continua com seu processo formador de desejos — agora ilusoriamente justificado pela busca de "desejos de qualidades superiores". Perceber que toda forma de desejo traz consigo o conflito é a chave da libertação do desejo e do conflito.
Sem isso, continuamos no círculo vicioso da doença mental-espiritual.
Na percepção de nosso estado dual de ser, encontra-se a Realidade do nosso Estado Natural de Ser, o qual é energética ação na inação.
No estado de meditação — o qual é ação da Presença — toda forma de ilusão se desfaz e, com isso, revela-se o estado de paz que é a essência de nossa natureza.
Outsider
27 maio 2015
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Escolho meus amigos pela pupila
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde