Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.
30 novembro 2013
29 novembro 2013
Desprogramando a tele-ilusão
Enquanto eles
Curtem The Voice,
Em meu canto,
Encurto esta voz,
Ao alcance da Voz
De Divino encanto.
Outsider
28 novembro 2013
Quem é você?
Deixe me fazer uma pergunta:
Quem é você?
Seu passado?
Suas lembranças?
Sua memória?
Ou você é essa Consciência,
Aqui e agora,
Que está se tornando consciente
De uma história?
Outsider
Outsider
26 novembro 2013
25 novembro 2013
21 novembro 2013
20 novembro 2013
19 novembro 2013
18 novembro 2013
17 novembro 2013
12 novembro 2013
11 novembro 2013
10 novembro 2013
Constatação sobre uso de calmantes
...
Buscar no calmante,
a calma de antes,
é permitir, atuante,
o medo debilitante.
Outsider
09 novembro 2013
07 novembro 2013
06 novembro 2013
Constatação social
A sociedade é um
clube de escravos,
do qual, há muito,
deixei de pagar suas
impostas anuidades...
impostas anuidades...
Outsider
05 novembro 2013
04 novembro 2013
Constatação sobre dependência psicológica
É preciso observar tudo que se apresenta, momento a momento. Observar por detrás de todo sentimento a manifestação da obscura forma de dependência psicológica. O pensamento, em sua própria essência, em sua própria natureza, é dependente, visto que é ação do tempo, é memorização ou projeção. Como pode o pensamento que em sua natureza é dependente, gerar por si mesmo a libertação de toda forma de dependência?
Outsider
03 novembro 2013
Tristes ruídos estéreos
Todos a jogar o jogo
de ser gente séria,
Só pra disfarçar o nojo
De uma mente estérea.
Outsider
02 novembro 2013
01 novembro 2013
Constatação sobre Deus e a neurose
Se o neurótico é aquele cuja mente está repleta de
exigentes vozes umbigóides, então, Deus,
com certeza, é o maior de todos os neuróticos.
Outsider
Outsider
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Escolho meus amigos pela pupila
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde