Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.
17 maio 2014
15 maio 2014
Constatação sobre conjecturas
Conjecturas em nada ajudam:
há que se meter o dedo na chaga crística;
há que se ver para deixar de crer...
Outsider
Constatação sobre o olho que vê
Quando, no espelho do banheiro,
você olha para os seus olhos,
quem está vendo os olhos?
Outsider
Constatação sobre a incomodação alheia
Perguntaram-me: "Por que você se incomoda tanto sobre a mente adquirida?" Respondi: "Por que você se incomoda tanto por eu me incomodar tanto sobre a mente adquirida?"
Outsider
Outsider
14 maio 2014
Constatação sobre idiotice
Quando, por vezes, bate aquele sentimento de que sou um idiota,
lembro-me dos que ainda acreditam no poder do "eletrônico" voto popular.
Outsider
Constatações sobre o marketing papal
Pela manhã, li uma matéria onde o Papa Francisco dizia que batizaria ET se um alienígena o pedisse. Em suas palavras: "Quem somos nós para fechar as portas do Espírito Santo para alguém?".
Pensei comigo: Ele pode ficar tranquilo, pois, se eles existem, devem ter inteligência suficiente para perceber o falso... A pele pode ser verde, mas, psicologicamente, devem ser bem mais maduros e espiritualmente menos arrogantes!
Outsider
Outsider
13 maio 2014
12 maio 2014
11 maio 2014
10 maio 2014
Descondicionando as faculdades da lógica e da razão
"O que diferencia o homem de um animal estúpido não é a racionalidade nem o volume de conhecimentos que detém, mas a nobreza de seus propósitos. A mídia e a parceira psicologia estão dispostas a vender a alma e a se render ao fascínio capitalista, à lógica do lucro a qualquer custo. A questão central não é, e nem nunca foi, se os meios utilizados são lícitos ou ilícitos, mas a maquiavélica suposição de que "os fins justificam os meios". A realidade se resume ao dinheiro, à sede de glória e poder, ao esvaziamento de sentido. O tempo e a contumácia geram o hábito, e o hábito produz a cegueira. A apregoada liberdade capitalista, não devidamente conduzida, levou ao esfacelamento da razão. E ainda há psicólogos escritores que são suficientemente insensatos para tecerem em seus livros comentários irônicos a respeito de conceitos universais da Filosofia, quando a Filosofia aparenta ser a única ciência que ainda não se rendeu ao fascínio capitalista."
— Afonso do Carmo — Guaxupé - MG.
"Hoje, o homem tornou-se tão materialista que ele teme qualquer experiência, exceto a dos sentidos. Ele acredita que somente aquilo que ele pode experimentar por meio dos sentidos é uma experiência verdadeira, e que aquilo que não é experimentado por meio dos sentidos é alguma coisa desequilibrada, alguma coisa que deve ser temida; isso significa penetrar em águas profundas, algo anormal, pelo menos um caminho inexplorado. Com muita freqüência o homem teme cair num transe, ou ter um sentimento que é incomum, e pensa que aqueles que vivenciaram tais coisas são fanáticos que perderam a razão. Mas não é assim. O pensamento pertence à mente, o sentimento, ao coração. Por que alguém deveria acreditar que o pensamento está certo e o sentimento, errado?"
— O CORAÇÃO DO SUFUISMO - Ed. Cultrix — Sufi Hasrat Inayat Khan
09 maio 2014
08 maio 2014
06 maio 2014
Constatação sobre a Bulimia do Ser
Há pessoas que sofrem do que chamo de "Bulimia do Ser"; estas, tão logo ingerem um verdadeiro alimento consciencial nutritivo, vomitam-no, por medo de que o mesmo afete a distorcida imagem de si mesmas, construída ao longo dos anos, por meio de uma ilusória mente adquirida.
Outsider
04 maio 2014
03 maio 2014
01 maio 2014
Constatação sobre os senhores do universo
A ideia de controle permanece,
até o inconsciente vir à tona...
Quando isso acontece,
todo senhor do universo
mostra-se assustado Peter Pan.
Outsider
Outsider
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Escolho meus amigos pela pupila
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde