Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

18 maio 2013

A beleza libertadora do desencanto

O condicionamento midiático ao consumo:

16 maio 2013

Testemunhando a intolerância ao repetitivo coro dos contentes

Em busca do incomum ar comum

Nesta manhã, acordei com uma inquietante necessidade de me comunicar, de encontrar com outros seres humanos que vibrem no mesmo "incomum ar comum” de questionamentos, de buscas, inconformismos, insatisfações e inquietudes. Para aqueles que, como eu, por teimosia, loucura ou sei lá que adjetivo possa utilizar para simbolizar este estado de ser; para aqueles que ousaram trazer à tona estes tipos de sentimentos e, indo mais longe ainda, não temendo a dor do ostracismo, ousaram expô-los em seu normatizado e normótico meio, sabemos muito bem o quanto que é difícil o encontro por ressonância, por reverberação, o encontro de ouvidos preparados para uma troca imbuída de autêntica, não rebuscada ou mistificada honestidade emocional; uma forma, simples, direta de comunicar, através do uso da mente e da limitação da compreensão das palavras, aquilo que faz arder nosso coração. Para aqueles confrades, despertos dissidentes do irrefletido e “poliânico coro dos contentes”, tão entoado nas mais variadas vertentes da sociedade dormente, isto soa muito mais difícil do que qualquer um dos doze trabalhos de Hércules.    

06 maio 2013

Células móveis do sistema

Enquanto muitos de nós, como células do sistema, infantilmente aumentamos nossa distração com um determinado sistema de celular, aqueles que desconhecemos, — e que tão bem conhecem nosso inobservado modo de pensar —,  com satisfação, enquanto nos observam, brindam a colonização de nossa consciência.

Outsider

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!