Há um preceito espiritual que, para nós, tornou-se realidade: "Eu torno nova todas as coisas". Longe da percepção da Presença, mesmo a nova percepção é usada pela mente adquirida para nos causar conflituosa identificação.
Interessante observar que, mesmo nesse novo movimento de observar, a mente adquirida continua com seu processo formador de desejos — agora ilusoriamente justificado pela busca de "desejos de qualidades superiores". Perceber que toda forma de desejo traz consigo o conflito é a chave da libertação do desejo e do conflito.
Sem isso, continuamos no círculo vicioso da doença mental-espiritual.
Na percepção de nosso estado dual de ser, encontra-se a Realidade do nosso Estado Natural de Ser, o qual é energética ação na inação.
No estado de meditação — o qual é ação da Presença — toda forma de ilusão se desfaz e, com isso, revela-se o estado de paz que é a essência de nossa natureza.
Outsider