Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.
09 janeiro 2011
Hino aos Hipócritas
Hipócritas
Liberte-se
Composição: Ricardo Lima
Eu queria sair desse lugar
Ir embora pra nunca mais voltar
Dessa terra de falsidade
Onde o dinheiro vale mais do que um olhar
Todos são atores, riem na sua frente
Quando viram as costas são todas serpentes
Que te mordem e te apunhalam sem dó ou piedade
Te derrubam pra subir, estão longe da verdade
Hipócritas, essa é a terra dos hipócritas
Falsos, covardes que escondem a beleza do ser
Hipócritas, esta é a terra dos hipócritas
Pessoas sem valor que não merecem viver
Hipócritas, esta é a terra dos hipócritas
Mas no juízo final, é Deus quem vai dizer
Senhor, ilumine essas vida vazias de sabedoria
Transforme-os em pessoas e a na luz que irradia
Encontre no seu coração a forma de agir
E com um pouco de lealdade sem ter que fugir
Pense nisso falso homem
Veja que não vai chegar
Quando o Mar Vermelho abrir
Saiba que não vai passar
Hipócritas, essa é a terra dos hipócritas
Falsos, covardes que escondem a beleza do ser
Hipócritas, esta é a terra dos hipócritas
Pessoas sem valor que não merecem viver
Hipócritas, esta é a terra dos hipócritas
Mas no juízo final, é Deus quem vai dizer
Postagens populares
-
Deserto... Solitário e árido lugar de encontro consigo mesmo e com a fragilidade que nos torna humanos. Lugar de amadurecimen...
-
Tenho encontrado homens e mulheres de papo cabeça mas, raros, sem papo e cujo Coração tenham encontrado. Outsider
-
Recentemente, no início de uma noite de sábado, logo após nossa reunião pelo Paltalk, Deca e eu fomos à Av. Paulista, caminhar, apreciar o ...
Escolho meus amigos pela pupila
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde