(EUA, 2006, 108 min. - Produção: Citizens Commission on Human Rights)
A história da psiquiatria é carregada de desumanidade e horror. Espancamento, mutilação de órgãos fundamentais, sangramento forçado e recentemente dano cerebral provocado, choque e a lobotomia foram - cada um em sua época - “cientificamente” defendidos como verdadeira cura para os pacientes. Mas depois, todos mostraram-se grandes fracassos.
Utilizada muitas vezes como ferramenta política e de controle social. Foi a base das piores teorias que fundaram a eugenia e justificaram o racismo. Foi amplamente utilizada na construção do nazismo, no controle de dissidentes do regime soviético, no Apartheid, nas bases americanas, como em Guantánamo, e em vários outros episódios onde existisse qualquer cidadão indesejável ao poder.
A partir dos anos 70, com tantos casos de depressão, drogas da moda aliadas à publicidade garantem bilhões de dólares de lucro à indústria da psiquiatria. Nos EUA 8% da população faz uso delas. Drogas que podem causar efeitos colaterais dramáticos, como o suicídio e a violência. Essa indústria bilionária hoje foca sua atenção nas crianças nas escolas americanas, onde atualmente mais de 6 milhões delas são diagnosticadas e medicadas com algum tipo de desordem mental.