Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

15 janeiro 2011

Em busca de luz


Quem vive lucidamente, em afinidade com a luz da consciência mais elevada, torna-se incompreensível para os inconscientes, sendo chamado de louco, por estes. Quem poderia reconhecer o sol da Verdade, vivendo nas trevas da ignorância egoísta e arrogante?

Brasigois Felicio Felicio
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O culto da acomodação e do convencionalismo, que agrada aos sujeitos insignificantes, implica em apresentar os grandes criadores como predestinados à geração ou ao manicômio. É falso que o talento e o gênio povoam os asilos, encontram-se a seu lado um milhão de espíritos vulgares: os psiquiatras estudam a biografia dos dez e ignoram a do milhão.

Quando a mediocracia incuba perus, não há ambiente para águias... o gênio sempre antecede ao seu tempo. Sua originalidade parece próxima do desvario.

O gênio é excelente por sua moral, ou não é gênio. Mas sua moralidade não pode ser medida com preceitos previstos nos catecismos; ninguém mediria a altura do Himalaia com fita métrica comum. 

José Ingenieros

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!