A humanidade padronizada é ávida em perseguir e chicotear seus componentes que teimam em viver de forma imaculada. É insuportável e inadmissível a existência de uma laranja sã em meio a centenas podres. Se nossa sanidade é constantemente ameaçada pela podridão à volta, torna-se mister aparentar um mínimo dessa podridão para seguir vivendo... para viver sem seguir... neste processo muitos se suicidam.
Nem imaculado nem são sou em absoluto!
Se está provada e comprovada a relatividade no Universo, eu, um nano-universo (aproveitando a onda tecnológica ainda impessoal para personificar e individualizar um de seus termos); eu, um universo em escala nanométrica, poderia possuir qualquer um dos aspectos humanos em caráter absoluto?