caminhada-centro-088, Foto de NJRO.
É um fato: pessoas dependentes sempre querem aumentar o seu grupinho de pessoas dependentes... Estão sempre querendo arrastar mais um... E se você não aceita, rotulam que é negação... Eles vem sempre com aqueles chavões: "Aceitação é a solução"!
Pois bem. Isso é válido não só para a adicção química, mas também para aqueles dependentes de "Projetos", "Programas Anônimos", "Religiões", "Salas Psiquiátricas ou de psicoanalise" e outros tipos de dependências socialmente aceitas (acompanhar jogos de futebol pela TV é bem mais barato!)
Freqüentei os grupos anônimos por mais de treze anos. Sabe o que descobri lá? Que lá é um ótimo lugar para tirar as pessoas da sarjeta e mantê-las com muletas para o resto da existência. Um ótimo lugar de fazer homens e mulheres pela metade!
O problema disso está na "cegueira do comprometimento".
Durante muitos anos, devido o meu comprometimento emocional, bem como o comprometimento com a estrutura de serviços nos grupos anônimos, nunca fui capaz de colocar em questão o seu método e, portanto, nunca pude me dar conta do processo de condicionamento neles existentes. Nunca fui capaz de perceber o quanto seus membros acabam sendo repetitivos e imitadores de "chavões de terceiros", permanecendo sempre, como pessoas de 2ª mão.
Quando se depende emocionalmente de uma pessoa, grupo ou entidade, não há a menor possibilidade de olhar para o mesmo com um olhar questionador.
O medo da rejeição e do abandono impede qualquer possibilidade de investigação séria, daquilo que possa ser falso. O comprometimento emocional impede que a dúvida, que o questionamento, possa dar o ar da sua graça.
Mas sem o questionamento, sem a presença da dúvida, é impossível experimentar o que é verdadeiro.
Aprendi através da minha dura experiência pessoal que o menor movimento de se questionar, de se colocar publicamente em dúvida o sistema, logo é rechaçado por parte dos membros mais antigos - e mais condicionados - de tal sistema. Ficou claro para mim, que para estes membros, o medo de se apontar a existência de "um buraco no bote salva-vidas" - (já consciente por parte de alguns deles) - causa um conflito silencioso e em decorrência do mesmo, o afastamento e o silenciar do membro questionador.
Quando se chega nesse ponto do caminhar rumo à maturidade espiritual, apresentam-se duas alternativas: o se conformar ao sistema ou optar pela coragem de seguir seu próprio caminho em direção à verdadeira liberdade do espírito humano.
Tenho observado que são muitos os membros que chegam neste ponto do caminhar, e que, infelizmente, a grande maioria, por medo do ostracismo, do tédio e da solidão, acabam optando pelo "ajustamento" às tradições do grupo e com isso, negam a possibilidade da própria liberdade de ação e expressão.
O atual sistema pelo qual caminham os grupos anônimos, através da sua liderança, mantém seus membros dependentes dos mesmos; o que difere bem dos princípios espirituais das Irmandades, que tem em sua essência o objetivo de criar um estado de bem-estar e de unidade interna, capaz de formar seres humanos plenos, íntegros, autônomos e auto-suficientes, não dependentes de "doações emocionais ou espirituais" vindas de terceiros.
Ao meu ver, enquanto o ser humano estiver dependendo de qualquer instituição, sistema ou método, estará preso às suas tradições, e, portanto, não poderá ser um ser humano livre. Para ser livre, se faz necessário a formação de uma base emocional capaz de dar suporte ao "livre questionamento" dos condicionamentos formados. Os grupos anônimos oferecem aos seus membros um "programa de vida", capaz de descondicionar seus membros de toda forma de programação oriunda do seu sistema de crenças familiar e social. Mas, para que esse programa possa cumprir seu papel, deve desprogramar inclusive, os condicionamentos criados por si mesmo, ainda que necessários temporariamente.
É dito nos grupos anônimos, que nos mesmos, não existe autoridade e que seus líderes são apenas servidores de confiança não tendo poderes para governar. Minha experiência me mostrou que não existe verdade nessa afirmação. Na verdade, como nos demais grupos formados por seres humanos em crescimento, existe sempre uma autoridade "anônima" a direcionar a massa não pensante, devido ao comprometimento emocional, fruto da infância espiritual. O próprio método, o próprio sistema desses grupos, torna-se uma autoridade. Espero que você não fique na minha experiência, mas, caso você esteja preparado, experimente "quebrar" algo que seja tradicional no sistema atual dos grupos e veja por si mesmo o resultado da sua ação. É justamente esse tipo de "autoridade anônima" que impede o surgimento da liberdade e da autonomia espiritual de seus membros. O hábito do dia-a-dia do sistema já é por si mesmo uma das maiores autoridades.
Como nos dizeres do pensandor Krishnamurti:
"Vossa mente precisa ser cortante como uma navalha, para penetrar, descobrir, e conservar-se sã num mundo onde se rende culto às coisas falsas".
Durante muitos anos, devido o meu comprometimento emocional, bem como o comprometimento com a estrutura de serviços nos grupos anônimos, nunca fui capaz de colocar em questão o seu método e, portanto, nunca pude me dar conta do processo de condicionamento neles existentes. Nunca fui capaz de perceber o quanto seus membros acabam sendo repetitivos e imitadores de "chavões de terceiros", permanecendo sempre, como pessoas de 2ª mão.
Quando se depende emocionalmente de uma pessoa, grupo ou entidade, não há a menor possibilidade de olhar para o mesmo com um olhar questionador.
O medo da rejeição e do abandono impede qualquer possibilidade de investigação séria, daquilo que possa ser falso. O comprometimento emocional impede que a dúvida, que o questionamento, possa dar o ar da sua graça.
Mas sem o questionamento, sem a presença da dúvida, é impossível experimentar o que é verdadeiro.
Aprendi através da minha dura experiência pessoal que o menor movimento de se questionar, de se colocar publicamente em dúvida o sistema, logo é rechaçado por parte dos membros mais antigos - e mais condicionados - de tal sistema. Ficou claro para mim, que para estes membros, o medo de se apontar a existência de "um buraco no bote salva-vidas" - (já consciente por parte de alguns deles) - causa um conflito silencioso e em decorrência do mesmo, o afastamento e o silenciar do membro questionador.
Quando se chega nesse ponto do caminhar rumo à maturidade espiritual, apresentam-se duas alternativas: o se conformar ao sistema ou optar pela coragem de seguir seu próprio caminho em direção à verdadeira liberdade do espírito humano.
Tenho observado que são muitos os membros que chegam neste ponto do caminhar, e que, infelizmente, a grande maioria, por medo do ostracismo, do tédio e da solidão, acabam optando pelo "ajustamento" às tradições do grupo e com isso, negam a possibilidade da própria liberdade de ação e expressão.
O atual sistema pelo qual caminham os grupos anônimos, através da sua liderança, mantém seus membros dependentes dos mesmos; o que difere bem dos princípios espirituais das Irmandades, que tem em sua essência o objetivo de criar um estado de bem-estar e de unidade interna, capaz de formar seres humanos plenos, íntegros, autônomos e auto-suficientes, não dependentes de "doações emocionais ou espirituais" vindas de terceiros.
Ao meu ver, enquanto o ser humano estiver dependendo de qualquer instituição, sistema ou método, estará preso às suas tradições, e, portanto, não poderá ser um ser humano livre. Para ser livre, se faz necessário a formação de uma base emocional capaz de dar suporte ao "livre questionamento" dos condicionamentos formados. Os grupos anônimos oferecem aos seus membros um "programa de vida", capaz de descondicionar seus membros de toda forma de programação oriunda do seu sistema de crenças familiar e social. Mas, para que esse programa possa cumprir seu papel, deve desprogramar inclusive, os condicionamentos criados por si mesmo, ainda que necessários temporariamente.
É dito nos grupos anônimos, que nos mesmos, não existe autoridade e que seus líderes são apenas servidores de confiança não tendo poderes para governar. Minha experiência me mostrou que não existe verdade nessa afirmação. Na verdade, como nos demais grupos formados por seres humanos em crescimento, existe sempre uma autoridade "anônima" a direcionar a massa não pensante, devido ao comprometimento emocional, fruto da infância espiritual. O próprio método, o próprio sistema desses grupos, torna-se uma autoridade. Espero que você não fique na minha experiência, mas, caso você esteja preparado, experimente "quebrar" algo que seja tradicional no sistema atual dos grupos e veja por si mesmo o resultado da sua ação. É justamente esse tipo de "autoridade anônima" que impede o surgimento da liberdade e da autonomia espiritual de seus membros. O hábito do dia-a-dia do sistema já é por si mesmo uma das maiores autoridades.
Como nos dizeres do pensandor Krishnamurti:
"Vossa mente precisa ser cortante como uma navalha, para penetrar, descobrir, e conservar-se sã num mundo onde se rende culto às coisas falsas".
Pois bem, para mim, não dá mais para continuar na insanidade de buscar por sanidade através de render culto a grupos, psiquiatria, psicólogos e miligramas de anticonvulsionates.
Sabe, para essas pessoas dependentes é mais fácil colocar tudo no colo do psicólogo ou do tipo de grupo escolhido, afinal, dá muito trabalho ser você mesmo.
Abrir os olhos deixa qualquer um vazio e insatisfeito com a mediocridade do que se apresenta!
Sabe, para essas pessoas dependentes é mais fácil colocar tudo no colo do psicólogo ou do tipo de grupo escolhido, afinal, dá muito trabalho ser você mesmo.
Abrir os olhos deixa qualquer um vazio e insatisfeito com a mediocridade do que se apresenta!