Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

13 novembro 2010

Amarrada incoerência

Rezam para um pobre Jesus,
na fé de se tornarem mais um Judas rico.


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Recebi do amigo Brasigois, em resposta a triste constatação:



Adoradores do Mamon

Pastores de ovelhas medíocres
amarram suas inconsciências
nos postes de mofadas crenças
têm 300% de juros em cascata
nas almas ressecadas.
Usam o medo como arma
e a cobiça por alimento.
São os falsos profetas
de que falou o Rabi da Galiléia
e manobram a massa informe
dos que têm espírito de patuléia.
Vencedores vencidos,
adoradores do bezerro de ouro,
enriquecem a olhos vistos
sendo miseráveis ante o Cristo.
Mais tarde (ou mais cedo do que esperam)
chegará o tempo
do acerto de contas.
Terão que deixar neste mundo
o que a ele pertence.
A quem pregarão suas falácias
quando estiverem no Reino
onde o ter nada significa
e só será visto
o Ser que tenham construído?

Brasigois Felicio

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!