Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

18 outubro 2010

O sentido da vida por $9.99

Sinopse: Em $9.99 “já se questionou sobre qual o sentido da vida? Porque existimos? A resposta a esta pergunta incomoda está agora ao seu alcance… por apenas $9,99″. Este é o anúncio que muda a vida de Dave Peck, um desempregado de 28 anos que ainda vive com os pais. Nesta missão de partilhar a sua descoberta com o mundo, o caminho de Dave atravessa o dos seus vizinhos que, com as suas histórias, oferecem uma espectacular perspectiva do que é a esperança num mundo inquietante e fragmentado. $9,99 é um filme de animação com modelos reais em plasticina que oferece, por menos de $10 a resposta ao sentido da vida…

O filme $9.99, da realizadora israelita Tatia Rosenthal, venceu o grande premio do Monstra, Festival de Animação de Lisboa.

O longa-metragem utiliza a técnica de figuras de plasticina e moldáveis e é um filme sobre o sentido da vida. Baseia-se em contos escritos por Etgar Keret.

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!