Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

28 outubro 2010

Bravo Mundo Novo



Plebe Rude
Composição: Philippe Seabra e André X

Se eu lhe dissesse olhe além do horizonte
Será que você olharia?
Bravo mundo novo está nascendo
Pelo visto vai te surpreender um dia
Conselho ou sermão, não aprendemos a lição
De que com insistência ou não
Nos protegemos e lutamos contra o que?
Bravo mundo novo (bravo mundo novo)
Se eu lhe dissesse as coisas não são como parecem
Será que você escutaria?
Bravo mundo novo está nascendo
Pelo visto vai te surpreender um dia
Herdamos do passado velhos erros e ideais
Que só servem de exemplo para os demais
Que já há muito tempo
Bravo mundo novo
Não pergunte então
Se os sinos dobrarão
Se dobrarem não será por você
Bravo mundo novo, decadente nosso cativeiro
Mas se tão jovem mais parece que já há muito tempo

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!