O Rio proclamou sua independência, mas do crime do Rio só sumiu a gerência.
O povo sem estudo está dando seu palpite, depois que lá subiu a tal tropa de elite.
(Só que os saques ao povão, ninguém das Tropas admite).
É pra rir ou pra chorar?
O Rio aboliu a "trafiguidão", depois dos ataques na linha amarela.
Filmou-se um morro livre depois da invasão,
Só que a tal da liberdade não passa de mazela.
(A culturização é só prá outra clientela).
É pra rir ou pra chorar?
O Rio estava nas mãos de alguns meliantes, que calavam o povo como nos tempos de antes.
Traficavam, vendendo para a elite festiva, onde ninguém é condenado pelo crime de usura.
(E tem até "festivador" lançando candidatura).
É pra ri ou pra chorar?
O PT progrediu com as eleições diretas, com o bolsa-família pra gente semi-analfabeta.
Lula quando eleito, nova nave tratou de comprar
"AeroDilma" defendeu publicamente antes de se mandar
300 milhões de doletas, isso não importa: CPMF vai voltar!
É pra rir ou pra chorar?
Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.
02 dezembro 2010
Postagens populares
-
Deserto... Solitário e árido lugar de encontro consigo mesmo e com a fragilidade que nos torna humanos. Lugar de amadurecimen...
-
Recentemente, no início de uma noite de sábado, logo após nossa reunião pelo Paltalk, Deca e eu fomos à Av. Paulista, caminhar, apreciar o ...
-
Tenho encontrado homens e mulheres de papo cabeça mas, raros, sem papo e cujo Coração tenham encontrado. Outsider
Escolho meus amigos pela pupila
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde