Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

14 outubro 2009

Os problemas de ser amigo

Amigas
Dizem que amigo sincero é aquele que mostra seus erros e o ajuda a vencê-los e não aquele que os esconde somente para satisfazê-lo, permitindo que você viva em um mundo de auto-enganos. Por acreditar nisso é que assino embaixo.


O que se esqueceu de dizer é que, uma vez expressa a sinceridade do que vemos e sentimos, o que se dizia ser amizade quase sempre desaparece feito bolha de sabão.


O que fazer então? Com um sorriso amarelo no rosto fazer parte dos intrincados jogos de mentiras, fingindo acreditar nas historinhas que as pessoas contam para si mesmas? Compactuar para não se ver só?


Se ao menos as pessoas escutassem aquilo que dizem... Talvez o problema delas esteja no fato de que aquilo que elas realmente são ecoar tão alto que elas mal podem ouvir aquilo que, por vezes, acanhadamente dizem.

O problema é que é difícil ter amigos quando se aprende a difícil arte de escutar.

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!