Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

12 outubro 2009

Paranóico



Paranóico

Terminei com a minha mulher
Pois ela não podia me ajudar com a minha mente
As pessoas pensam que estou louco
Pois estou olhando com ira o tempo todo
Durante o dia todo eu penso em coisas
Mas nada parece me satisfazer
Acho que vou perder minha cabeça
Se eu não encontrar alguma coisa para me acalmar
Você pode me ajudar? Ocupar o meu cérebro? Oh Yeah

Preciso de alguém para me mostrar
As coisas na vida que eu não consigo encontrar
Eu não consigo ver as coisas que trazem a verdadeira felicidade
Eu devo estar cego

Faça uma piada e eu darei um suspiro
E você rirá e eu chorarei
Felicidade, eu não consigo senti-la
Assim como amar para mim é tão irreal

E para você ouve essas palavras
Que dizem para você agora o meu estado
Eu digo a você que desfrute a vida
Eu queria poder mas é tarde demais

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!