Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

22 novembro 2007

Inventariando a profissão

Todo fracasso no enfrentamento de uma situação da vida
deve ser creditado em última análise,
a uma limitação da consciência.
Joseph Campbell

1. Você tem experimentado sensação de vazio, falta de sentido, depressão vaga, desilusão profissional, ausência de valores, desejo de realização pessoal e espiritual?

2. Você sente que em seu trabalho apenas uma pequena parte do seu potencial mental é utilizado?

3. Você sente que seu trabalho atual não corresponde as necessidades da sua alma?

4. Você já se questionou com propriedade quanto ao que realmente quer fazer da sua vida, ou de que maneira tornar o seu atual trabalho mais significativo?

5. Você se sente preso a crenças sociais acerca do tipo de trabalho que "deve" desenvolver, sobre a maneira como "deve" realizá-lo e quanto a carga horária que "deve" exercer?

6. Você sente que a sua vida profissional está enfadonha, que lhe embrutece ou enerva?

7. Você se sente como uma "mera peça da engrenagem de um sistema " a ser substituída a qualquer momento?

8. Você consegue perceber a diferença existente entre "emprego" e "trabalho"?

9. Você se sente angustiado pela necessidade de obter um trabalho significativo, capaz de satisfazer as necessidades tanto da sua personalidade, quanto da sua alma?

10. Você sente que a sua auto-imagem e amor próprio estão vinculados ao tipo de trabalho e/ou a qualidade da remuneração salarial que você possuí?

11. O local ou o tipo de trabalho que você exerce foi escolha sua?

12. O questionamento de uma "mudança de área profissional" lhe provoca desconforto, ansiedade ou medo?

13. Você sente inadequação, vergonha e necessidade de mudar de assunto quando abordado quanto a sua vida profissional?

14. Você se sente obrigado a permanecer na atual área profissional a fim de ganhar dinheiro para a sua sobrevivência?

15. Você sente que foi "convocado" para exercer o seu trabalho e sente prazer em executá-lo independente do valor do seu salário, status ou da opinião dos seus familiares e amigos?

16. Você sente que o seu trabalho traz satisfação para você mesmo, assim como para as pessoas que se beneficiam com o seu trabalho? Proporciona-lhe alegria, criatividade, aprendizado significativo e permuta de amor?

17. Você sente que "realmente ama" o que faz? Sente-se energizado e realizado interiormente?

18. Você se sente "dependente" do seu atual local profissional?

19. O seu trabalho atual beneficia o mundo a curto e a longo prazo?

20. Que aspectos do seu trabalho podem ser considerados inferiores? E quais os aspectos superiores?

21. Você se sente conflitado pelo querer da sua voz interior e o medo do desconhecido, bem como da perda do atual salário e da aceitação social/familiar?

22. Você se sente apto a abrir mão de cada um dos papéis e regras do estágio atual de seu desenvolvimento para alcançar e dominar novos estágios que possam revelar seus talentos e dons à lei do amor e da compaixão?

Para se aprofundar no tema acima, confira o Livro:
TRABALHANDO COM ALMA - Ed. Cultrix
Um abraço fraterno,

Nelson Jonas

Abaixo bons vídeos sobre insatisfação profissional






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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!