Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

23 julho 2010

O amargo estudo de Sherlock Holmes

Resultado de estudo britânico publicado na VEJA Ciência:


Depois de ler o "inteligente" resultado da pesquisa inglesa, a qual mereceu destaque numa das revistas de maior circulação em nosso país, lembrei-me de um grande amigo, Yugi.

Após o falecimento de sua esposa, dizia que todas as noites conversava com ela em sonhos ou então, com suas fotos que mantinha num pequeno altar de sua casa e também sobre o piano. De tanta saudades, aos 61 anos, Yugi, veio a falecer, poucos meses após a partida de sua doce amada, com pequeninas gotas sabor "meio amargo".

Cheguei a conclusão de que, pelo andar da carruagem real e as badaladas do Big Ben, o atual médoto científico e lógica dedutiva britânica, em breve estarão afirmando que o auge da delicia de um chocolate, está apenas nas cores de sua embalagem e não na experiência de saboreá-lo, pedaço por pedaço até, com seu posterior desejo de "quero mais", deixado na ponta dos dedos.

E talvez saia na VEJA:

E por ser elementar, meu asno leitor: publicamos!

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!