
Quem me dera, um minuto que fosse, livre estar do medo do abandono, da retaliação, do total ostracismo. Poderia então escrever tudo que vejo, sinto e intuo, sem a titubeante covardia, que meu teclado em repouso deixa. Ah! Se ao menos eu não visse... Ficaria livre do sentir e da involuntária ação posterior do pensar, a qual me faz carregar este acervo de máscaras tão pesadas, através das quais, desde sempre, me socializo.