Há muito tempo que eu não ficava tão estupefato com um livro. LAVAGEM CEREBRAL, de Joost A.M. Merloo, está me proporcionando respostas precisas a várias das minhas questões existenciais, bem como para muitos dos meus sentimentos passados e atuais. Em suas páginas, tenho encontrado um IMENSURÁVEL SENTIDO ao que venho vivenciando nestes meus últimos anos de deserto deserto. Por vezes, fico me questionando: como nunca consegui ver esta realidade por mim mesmo?...
O que vivemos, nada diferente de um campo de concentração em momento de guerra. Guardas e prisioneiros, SÃO TODOS PRISIONEIROS, vivendo dentro do mesmo campo. O que difere é a qualidade e o espaço das celas; mas TODOS são prisioneiros. TODOS DIARIAMENTE ENFRENTAM OS APERTADOS VAGÕES PARA seu Auschwitz-Birkenau particular. TODOS BRIGAM POR SUA PORÇÃO DIÁRIA DE ALIMENTO, TODOS SOFREM DE VÁRIOS MEDOS, TODOS TEM VÁRIAS DE SUAS NECESSIDADES ESSENCIAIS EXTREMAMENTE LIMITADAS... E RAROS SÃO OS QUE SE REBELAM, QUE ACEITAM PAGAR DIAS OU MESES DENTRO DE UMA SOLITÁRIA, QUE ACEITAM VIRAR AS COSTAS PARA CONTATOS DE FORTE INFLUÊNCIA CONFORMISTA. E mais raros ainda são aqueles que, mesmo inicialmente se rebelando, com poucos dias de solitária não se entregam ao conformismo, ao sistema operante. Raros conseguem ir até o fim e superar o medo da desintegração. Raros conseguem sobreviver a solidão que traz a tona os mais escondidos demônios interiores instalados em nós desde a mais tenra idade. O processo de auto-conhecimento nos colocou na solidão da cela — que é a nossa mente condicionada. É precisamos ficar com ela, ler seus conteúdos de forma diária e destemida, superar o medo de nosso inimigo (que é interno e não externo). Quem sabe, assim, seja possível o contato com outra realidade, com uma porta aberta em direção a luz que transpassa a razão. O mais importante é ter em mente que isso tudo faz parte de um processo, sempre permeado por impulsos para o retrocesso, para o conformismo, para a aceitação e enquadramento ao escravizante sistema estabelecido. É preciso observar atentamente. Observar e compartilhar o que se vê, sempre.
O que vivemos, nada diferente de um campo de concentração em momento de guerra. Guardas e prisioneiros, SÃO TODOS PRISIONEIROS, vivendo dentro do mesmo campo. O que difere é a qualidade e o espaço das celas; mas TODOS são prisioneiros. TODOS DIARIAMENTE ENFRENTAM OS APERTADOS VAGÕES PARA seu Auschwitz-Birkenau particular. TODOS BRIGAM POR SUA PORÇÃO DIÁRIA DE ALIMENTO, TODOS SOFREM DE VÁRIOS MEDOS, TODOS TEM VÁRIAS DE SUAS NECESSIDADES ESSENCIAIS EXTREMAMENTE LIMITADAS... E RAROS SÃO OS QUE SE REBELAM, QUE ACEITAM PAGAR DIAS OU MESES DENTRO DE UMA SOLITÁRIA, QUE ACEITAM VIRAR AS COSTAS PARA CONTATOS DE FORTE INFLUÊNCIA CONFORMISTA. E mais raros ainda são aqueles que, mesmo inicialmente se rebelando, com poucos dias de solitária não se entregam ao conformismo, ao sistema operante. Raros conseguem ir até o fim e superar o medo da desintegração. Raros conseguem sobreviver a solidão que traz a tona os mais escondidos demônios interiores instalados em nós desde a mais tenra idade. O processo de auto-conhecimento nos colocou na solidão da cela — que é a nossa mente condicionada. É precisamos ficar com ela, ler seus conteúdos de forma diária e destemida, superar o medo de nosso inimigo (que é interno e não externo). Quem sabe, assim, seja possível o contato com outra realidade, com uma porta aberta em direção a luz que transpassa a razão. O mais importante é ter em mente que isso tudo faz parte de um processo, sempre permeado por impulsos para o retrocesso, para o conformismo, para a aceitação e enquadramento ao escravizante sistema estabelecido. É preciso observar atentamente. Observar e compartilhar o que se vê, sempre.
Nelson Jonas Ramos de Oliveira
Filme: Revolver