Onde estão aqueles apaixonados pela Vida a ponto de defendê-la com a própria existência?
Onde estão aqueles dotados de real entusiasmo?
Onde estão aqueles realmente vivos enquanto vivos?
Onde estão aqueles dedicados na busca do sentido cósmico de sua existência, bem como com a descoberta de seus talentos, potenciais e sua maximização, ao invés do conformismo e a estagnação mediocrizante?
Onde estão aqueles que em nome da liberdade enfrentam suas inseguranças e medos herdados da nefasta cultura recebida?
Onde estão aqueles que ousam mergulhar na profundidade de seu ser a fim de se elevarem em consciência para depois entregá-la em favor da elevação da consciência da raça humana?
Onde estão aqueles dedicados à busca de sabedoria ao invés do acumulo de conhecimentos mecanicistas afirmados por títulos rubricados com estampilhas coloridas?
Onde estão aqueles preocupados com o sentido de sua passagem nesta terra e com o conteúdo e qualidade da herança que deixarão para as futuras gerações?
Onde estão aqueles que sabem que o tempo é o nosso bem mais precioso, ao contrário do dinheiro?
Onde estão aqueles dedicados em servir a vida e não a consumação da mesma?
Onde estão aqueles amantes da verdade, livres da vergonha tóxica e do medo do desnudamento de sua sombra?
Onde estão aqueles dedicados a consolidação da urgente ressurreição em vida, por meio do descondicionamento de suas células cerebrais e do silenciamento de suas eufóricas memórias?
Onde estão aqueles dispostos a abraçar a trilha menos percorrida do desvendamento da visão, ao invés das largas avenidas de concreto armado para o embotamento da mesma?
Onde?
Nelson Jonas