"É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada... Nem sempre foi fácil ter uma mente brilhante, mas isso me deu um presente... que foi descobrir um brilhante coração. - Fala do Filme: Uma Mente Brilhante," |
Nossa mente, tal qual "pensamos" vivenciá-la agora, é como um mecânico, acelerado e desgastado aparelho "3D", processador de minuciosas imagens e conflituosa soronidade, as quais são sempre projetadas em forma de conjecturas, de modo contínuo e inconsciente, na ilusória tela de plasma do "tempo psicológico", tendo por repetido enredo e elenco a carga das experiências de nosso passado morto, estas, armazenadas na memória, a qual foi convencionada como fundo psicológico, background ou se preferir, "quarto escuro de projeção". O interessante é notar que, este mecânico e desgastado aparelho — "natureza exata" e fator "X" de intermináveis, dolorososos e separatistas conflitos —, aparelho este que para facilitar a comunicação e compreensão de seu funcionamento, por agora chamaremos de "MP3" — um modo cômico de simbolizar a ilusória "mente parasita trifásica, passado/presente/futuro" — que, na turva tela do tempo psicológico, projeta seu infectuoso conteúdo, sem ao menos solicitar a participação da "Consciência que somos", tornando assim impossível o uso inteligente, amoroso e criativamente responsável de suas teclas "play" e "Off"; teclas estas que só passamos a usá-las, quando desperta na Consciência que somos, pela prática consciente da reparação e meditação, momento à momento, na vida de relação, aquilo que convencionamos chamar de "observador e coisa observada".
Para que possa cessar o conflito natural das falas e imagens de nosso "MP3 mental", há que ocorrer a absolvição, tanto do observador como da coisa observada, e em última análise, tal absolvição só pode se manifestar quando ocorre a luz instântanea da observação sem escolhas — acontecimento esse fora da ação do desejo e da disfuncional tridimensionalidade temporal —, o qual convencionamos chamar de "Percepção Pura", "Despertar da Inteligência Amorosa Criativa" e "Insight". Só por meio da percepção pura é que a mente passa a ser puro espaço, vazio fecundo, imaculado silêncio, passando assim a cunprir seu devido papel que é a de ser uma servidora de confiança da Consciência Amorosa que somos, não tendo assim, mais poderes para nos governar e, como resultado, a revelação de um estado de ser dotado de unidade interna, bem estar comum, autonomia, autosuficiência psicológica/ emocional, o que em outras palavras, podemos chamar de amor/compaixão. Esse brilhante estado de silêncio mental é o que chamamos de "Mente Religiosa".
Para que possa cessar o conflito natural das falas e imagens de nosso "MP3 mental", há que ocorrer a absolvição, tanto do observador como da coisa observada, e em última análise, tal absolvição só pode se manifestar quando ocorre a luz instântanea da observação sem escolhas — acontecimento esse fora da ação do desejo e da disfuncional tridimensionalidade temporal —, o qual convencionamos chamar de "Percepção Pura", "Despertar da Inteligência Amorosa Criativa" e "Insight". Só por meio da percepção pura é que a mente passa a ser puro espaço, vazio fecundo, imaculado silêncio, passando assim a cunprir seu devido papel que é a de ser uma servidora de confiança da Consciência Amorosa que somos, não tendo assim, mais poderes para nos governar e, como resultado, a revelação de um estado de ser dotado de unidade interna, bem estar comum, autonomia, autosuficiência psicológica/ emocional, o que em outras palavras, podemos chamar de amor/compaixão. Esse brilhante estado de silêncio mental é o que chamamos de "Mente Religiosa".
Nelson Jonas - nj.ro@hotmail.com
Sugestão de filme para estudo: