Propagar um escapismo místico que se apresenta na esfera das ideias parece ser muito mais fácil e cômodo do que observar, compreender e transcender nossas dolorosas reações emotivas, nossas disfarçadas dependências, nossos hábitos, manias e tendências autocentradas (para não chamar de egoístas), as quais nos impedem de saber, por experiência direta, o que é o amor, o que é o Absoluto. Queremos provar da doçura do fruto, sem o trabalho de limpar o terreno e se dedicar ao plantio e colheita.
A manutenção de nossa natureza egocêntrica adquirida ao logo dos anos e a experiência direta do Absoluto, ou da Realidade que somos, não podem ocorrer juntas. Não há como manter dois senhores.
Portanto, é preciso muito cuidado com esta nova "droga" no mercado virtual: o "hipnótico êxtase vedântico" que nos lança numa ilusória "second life"...