Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

31 julho 2009

Lendo o livro que somos

O que você lê não é o que você é. O que você é, como se comporta, por que fica bravo, com inveja, por que fica deprimido, se você observa a si mesmo, aprende muito mais que nos livros que dizem o que você é. Mas veja, é mais fácil ler um livro sobre si mesmo que observar a si mesmo. Não é muito mais confortável ser dirigido, que outras pessoas lhe digam o que deve ser feito?... Por que queremos ser estudantes de livros, em lugar de ser estudantes da vida? Averiguem o que é falso no meio em que os rodeia, com todas as suas opressões e crueldades, e então descobrirão o que é verdadeiro. A história da humanidade se encontra em vocês; ali estam a vasta experiência, os medos profundamente arraigados, as ansiedades, a dor, o prazer e todas as crenças que o homem tem acumulado ao longo dos milênios. Vocês são o livro.
Krishnamurti
Modelo: Andrea Zafra

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!