Recentemente, no início de uma noite de sábado, logo após nossa reunião pelo Paltalk, Deca e eu fomos à Av. Paulista, caminhar, apreciar o movimento e a arte de várias tribos e apreciar a deliciosa simplicidade de um sorvete de casquinha... Em meio disso, uma banda de soul music, que improvisava seus solos, bem diante do Banco Safra, nos chamou atenção. Nos posicionamos bem atrás do baixista e ficamos ali, curtindo aquele momento. Cheguei a compartilhar com um confrade, por celular, um pouco da beleza e do instante a que me vi acometido... Uma indescritível sensação de liberdade, pertencimento e merecimento; uma sensação de que "tudo está certo", de que "tudo é possível", quando, a mente não fragmenta a percepção da beleza que em tudo está. Deu-se uma percepção de que não é preciso temer o mundo; que a condicionada postura de proteção, podia ser ali, jogada ao chão. Enquanto isso, celulares gravavam os movimentos do baterista, com sua bateria improvisada com uma sequência de baldes plásticos.
Outsider
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