Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

24 outubro 2013

Constatação sobre a importância do egoconhecimento

Uma bexiga cheia de ar aquecido pode subir às alturas por um determinado tempo, mas, seu destino é o vazio, a umidade e a dureza do solo. O mesmo acontece com um ego inflado quando se depara com uma voz quente reverberando o Ser que somos; pode momentaneamente ser levado às alturas. Tal qual no Cristianismo, na Parábola da transfiguração no Monte Tabor, o ego tende a querer se estabelecer ali, montar sua surrada tenda e viver naquelas brisas benfazejas. Mas a Consciência sabe da necessidade de descer ao solo do egoconhecimento, onde ali, em meio do reconhecimento do joio e do trigo, dá-se o resgate, momento a momento, dessa Consciência que somos. Há que se ter Consciência: A seara é realmente grande, mas poucos, são os sérios ceifeiros.

Outsider

Gostou? Então compartilhe!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postagens populares

Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!