Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

10 fevereiro 2017

Traves de tropeço


D.B.: Aqui uma das maiores traves é a preguiça. Tem momentos que ela não me enreda, já outros... não sei ainda como isso funciona, é estranho. Mas o que está se mostrando pra mim é que, querer dissipar a preguiça ou a qualquer outra trave de tropeço pela vontade, acaba sendo prejudicial e mais um desperdício de energia. Sei lá, as vezes surge espontaneamente momentos que eu não faço nada e deixo as coisas fluírem por si mesmas e elas acabam se ajeitando, já quando eu tento provocar esse estado despretensioso a ansiedade toma conta, é como se uma trave fosse substituída pela outra. Entende? 

Out: Todo aquele que, contra sua vontade, se vê obrigado a fazer exercícios físicos com o acompanhamento de um instrutor, acaba sempre se ressentindo quando este lhe força o aumento de peso para a continuidade do processo. Antes de que ocorra a paixão pelo exercício, a preguiça,a raiva e a ansiedade serão uma constante.

J.L.: Valeu, Out! Caindo umas fichas aqui! Manter o foco!...

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!