Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

27 agosto 2013

Estado de Consciência

Hoje, no café da manhã, eu e Deca conversávamos sobre um pequenino insight que veio logo ao abrir os olhos... quanto aos estado de CONSCIÊNCIA...

A maior parte dos seres humanos encontram-se no estado de "consciência de eu", ou se preferir, "consciência de ego" (lembrando que estivemos ai por muitos anos).

Num segundo momento, um certo número — onde nos incluímos — entra num estado de "Consciência Desperta" ( a Consciência aqui, recebe um pequeno C maiúsculo que representa a pequena amostra grátis de percepção criadora.

Segundo Krishnamurti, se há a seriedade e paixão necessária para a continuidade do "processo", dá-se a ocorrência da Experiência da "coisa", que podemos chamar agora de CONSCIÊNCIA PURA - depurada de toda forma de condicionamento.

Quem se encontra no estado de "consciência de eu", não consegue se relacionar com quem se encontra no estado de "Consciência Desperta", assim como quem está no estado de "Consciência Desperta" — bem como quem está na consciência de eu — não consegue se relacionar com a CONSCIÊNCIA PURA. No entanto, o estado de CONSCIÊNCIA PURA se relaciona com todas as manifestações de consciência.

O estado de "consciência de eu", não pode, por esforço, adentrar no estado de Consciência Desperta, assim como o estado de Consciência Desperta não consegue por esforço, adentrar no estado de CONSCIÊNCIA PURA.

O estado de CONSCIÊNCIA PURA não tem retorno ao estado anterior de Consciência Desperta, e esta, pode até ter lapsos, os quais chamamos aqui de "saidinhas do Ser", o que representa um pequeno deslize ao estado de "consciência de ego", o que ocorre por tempo breve.

Outsider

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!