A praia agora já se encontrava bem vazia, talvez pelo fato do vento frio que soprava do mar para o areal.
O céu era de um cinza claro com nuvens mais escuras acompanhadas pelos navios cargueiros em direção ao porto quase sumidos na linha do horizonte.
Uma revoada de pombos de tom de preto, cinza e branco desceu sobre a areia suja em busca de restos de alimentos deixados pelos banhistas.
Um jovem rapaz carregando um saco plástico de cor preta vasculhava as lixeiras das barracas na procura de latinhas de cerveja para reciclagem.
Uma criança de pele e cabelos claros divertia-se solitariamente dentro de um enorme buraco feito na areia.
Podia-se ouvir de longe o apito do salva-vidas na tentativa de alertar os banhistas menos precavidos.
Os comerciantes locais já começavam a recolher suas cadeiras e guarda-sóis espalhados ao redor de suas barracas. Não estavam felizes, pois o dia não havia sido dos melhores.
Na areia, por todos os lados viam-se os rastros de sujeira deixados pelos turistas. Conversando com um dos comerciantes locais quanto a sujeira deixada pelos turistas, obtive a seguinte resposta:
– É normal! É sempre assim! Todo ano é a mesma coisa!
– O que você vê de “normal” nisso tudo? Como você pode ver “normalidade” em algo tão anormal?
Apesar de ser um nativo da região, talvez pelo contato excessivo com a insensibilidade dos turistas com relação a natureza, acabou tendo sua sensibilidade “normotizada”.
Como pode um ser humano sensível olhar para toda aquela sujeira deixada no leito da areia, chamar isso de normal?
Por que as pessoas, as autoridades se conformam com isso?
Encontrei respostas para estas questões nas letras dos poetas:
“É a força da grana que ergue e destrói coisas belas!...
A natureza não importa!
O importante...
É a renda!
O céu era de um cinza claro com nuvens mais escuras acompanhadas pelos navios cargueiros em direção ao porto quase sumidos na linha do horizonte.
Uma revoada de pombos de tom de preto, cinza e branco desceu sobre a areia suja em busca de restos de alimentos deixados pelos banhistas.
Um jovem rapaz carregando um saco plástico de cor preta vasculhava as lixeiras das barracas na procura de latinhas de cerveja para reciclagem.
Uma criança de pele e cabelos claros divertia-se solitariamente dentro de um enorme buraco feito na areia.
Podia-se ouvir de longe o apito do salva-vidas na tentativa de alertar os banhistas menos precavidos.
Os comerciantes locais já começavam a recolher suas cadeiras e guarda-sóis espalhados ao redor de suas barracas. Não estavam felizes, pois o dia não havia sido dos melhores.
Na areia, por todos os lados viam-se os rastros de sujeira deixados pelos turistas. Conversando com um dos comerciantes locais quanto a sujeira deixada pelos turistas, obtive a seguinte resposta:
– É normal! É sempre assim! Todo ano é a mesma coisa!
– O que você vê de “normal” nisso tudo? Como você pode ver “normalidade” em algo tão anormal?
Apesar de ser um nativo da região, talvez pelo contato excessivo com a insensibilidade dos turistas com relação a natureza, acabou tendo sua sensibilidade “normotizada”.
Como pode um ser humano sensível olhar para toda aquela sujeira deixada no leito da areia, chamar isso de normal?
Por que as pessoas, as autoridades se conformam com isso?
Encontrei respostas para estas questões nas letras dos poetas:
“É a força da grana que ergue e destrói coisas belas!...
A natureza não importa!
O importante...
É a renda!