Enquanto não despertamos para nossa real natureza, tudo que fazemos, serve de alimento para irrealidades. Nada do que fazemos tem um real sentido. Nos tornamos prisioneiros de desejos, ansiedades, medos e frustrações. Tudo é contaminado pelo sentimento de rotina e mesmice. E o sentimento de superficialidade se faz constante. As falas traduzem banalidades, quando não carregam conteúdo de segunda mão. Inconscientes de nossa real natureza, somos movidos por obrigações, das quais procuramos relaxar com a busca de algum prazer imediato. Damos até um nome para esses breves momentos de fuga de nosso débil modo de existir: 'happy hour'... e sem perceber, nos tornamos adictos daquilo que aparentemente torna nossas horas mais felizes. E o pior de tudo: ousamos chamar isso de vida...
Outsider
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