Perguntaram-me ao despontar da tarde:
- O que faço com essa minha papagaiada de conceitos do paradigma?... Ficar jogando isso em cima dos outros já está enchendo-me de culpa, vergonha, etc. É um processo ou estou fazendo tudo errado?
- Antes de tudo, sente-se e não pergunte a ninguém o que fazer com essa sua papagaiada de conceitos do paradigma, nem fique jogando isso em cima dos outros, enchendo-os de culpa, vergonha, etc. Pela meditação, limpe-se dos conceitos adquiridos, então, DESCUBRA-SE como amor, e dê amor aos que estiverem em seu raio de ação. Enquanto não tem esse estado de ser, MANTENHA-SE EM SILÊNCIO (Não fale do Clube da Luta). Se não tiver amor pra dar, o melhor que você pode dar é silêncio. Se tiver amor, o amor lhe mostrará o que dele fazer.
Sua dúvida é pertinente e natural; faz parte do processo de todo sério buscador. Todos passam por isso: usar o paradigma para confrontar o modo de vida de terceiros; isso faz parte da infância espiritual. Com a chegada da adolescência, você percebe que o confronto é consigo mesmo. Na maturidade, você passa a facilitar — de modo não impositivo —, o despertar dos que se mantém na infância: ISSO É AMOR.
Outsider
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