Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

19 janeiro 2011

Vendar para vender

Vídeos que mostram bem como o marketing faz uso de grandes ideais em vista da realização de seu ideal único: vendar para vender. Para uma empresa de bebida alcoólica...


O mito controlador de nossa época, no mundo ocidental, é a convicção de a economia desempenha um papel essencial na evolução da humanidade, e é a fonte de todo o nosso valor. Somos seres econômicos - homo economicus. O aspecto mais importante é - lucro. É o dinheiro que faz o mundo girar. É o dinheiro que nos proporciona liberdade, poder e felicidade. O primeiro mandamento da nossa época é: “Os que têm dinheiro ditam as regras”. O mito do capitalismo nos promete que tecnologias continuamente em evolução, mercados econômicos e a globalização trarão prosperidade aos países “subdesenvolvidos”, eliminando, dessa forma, a pobreza. As grandes corporações são os agentes do progresso, os mercados são os distribuidores das bênçãos, os shopping centers os novos templos e o consumidor o novo herói desta nova era.

Autor: Sam Keen

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!