Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

28 julho 2014

Constatação sobre o fantástico

Ontem a noite, enquanto "tentava" assistir um programa na TV, cujo o nome não condiz com seu conteúdo — este deveria se chamar "Banal: o roubar da vida" — tive a confirmação de que a função da TV é a de manter a mente da população ocupada com coisas triviais, com tolices, com todo tipo de inverdade, com falas de pessoas medíocres transformadas em celebridades que, com seus sorrisos brancos de laboratório, dão credibilidade a todo tipo de lixo mental. Nisso, o único fato que pode ser considerado "fantástico" está no tamanho da máquina que sustenta a fragmentária imbecilidade humana.

Outsider

25 julho 2014

Constatação sobre o medo da Verdade

Nos primórdios deste paradigma, presenciei lideres e palestrantes de grupos anônimos, abrirem mão da investigação da Verdade, em favor de protegerem suas posições de prestígio e respeitabilidade, sem as quais, não mais teriam como manipular a inconsciente consciência coletiva de tais grupos, manipulação essa com as quais se protegiam do contato com a realidade de sua solidão inexplorada.

Outsider

Constatação sobre a transmissão da mensagem

Depois de muito meditar, percebo que, por melhor que sejam as palavras usadas para a transmissão do novo paradigma, este sempre se mostrará complexo para a mente que tenta compreende-lo por meio da comparação com o que lhe é conhecido. Essa tendência da mente de querer trazer o frescor do desconhecido ao mesmo nível do bolor do conhecido é que deteriora o poder de percepção dos fatos. 

Outsider

21 julho 2014

Constatações sobre o vício tecnológico

A tecnologia vem abafando a natural criatividade
e criando uma legião de "copistas express".

Outsider

18 julho 2014

A sonoridade dos ditos iluminados

Fico me questionando quanto ao porque dos que se dizem iluminados ficarem com a mesma voz de "bolacha amanteigada"... O sopro frio de suas bocas grita tão alto que não consigo sentir o que eles regurgitam de forma melosa.

Outsider

Não sou devoto

É melhor pagar o preço da multa por optar não votar, 
 do que pagar o preço por eleger outro para nos roubar.

Outsider

17 julho 2014

Sobre o processo de "trocar figurinhas sem colar"

No processo de "trocar figurinhas sem colar" — o que não significa divagações, delírios ou conjecturas conceitualizadas —, não há espaço para a formação de autoridades psicológicas.

Outsider

Constatação sobre conceitos

O sujeito 
não é desfeito, 
com aceitos conceitos.

Outsider

13 julho 2014

Pense

11 julho 2014

Sobre crença política

Não é difícil de acreditar: aqui no Brasil, ainda tem gente que acredita e milita a favor do voto consciente... É muita inconsciência! Mesmo a boa laranja, ao cair numa fruteira repleta de fungos, apodrece. A fruteira da podridão está na mentalidade que gera o sistema. Sem a mudança da mentalidade, é só trocar seis por meia dúzia, estes, já previamente escolhidos pelos que mantém a mentalidade do sistema.

Outsider

06 julho 2014

Encontrando um novo sentido no olhar


Não há crença no agora

O agora dispensa todo tipo de crença, 
pois, toda crença, 
é tempo.

Outsider

05 julho 2014

Jogo mental

O auto-engano nirvânico é uma das jogadas que se apresentam 
no tabuleiro da mente adquirida; quando nele se cai, 
é xeque-mate contra a realidade do ser que somos.

Outsider


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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!